O Venerável d’Alzon era extremamente consciente da importância do aprendizado para o sacerdote, o que quer dizer que ele sabia o que iria resultar, na maioria das vezes, se um padre não usasse seu tempo para continuar aprendendo. Se não fizesse isto, só iria ministrar os sacramentos. Assim, em vez de continuar dizendo aos membros de sua Ordem – homens que estariam ocupados dirigindo escolas, publicando jornais, realizando peregrinações que significavam manifestações políticas em massa e que lutavam contra a Revolução Francesa – que “eu não posso desejar o que eu não conheço”, ele passou a dizer: “Para ser amado, Jesus Cristo deve ser conhecido. Devemos estudar sobre Ele”.
Se o Padre d’Alzon estivesse escrevendo hoje, ele colocaria a palavra ESTUDAR em maiúsculas, mesmo porque há agora muito menos desta atividade, pelo menos entre adultos, do que em 1868.
Mas onde estudá-lO?
Onde mais, a não ser em livros? O Venerável d’Alzon disse que deveria ser “especialmente nos livros inspirados”, que ele entendia serem os livros do Novo Testamento, mas estes não foram os únicos. Ele nomeou especificamente alguns outros. Vendo os sacerdotes a quem deu o nome oficialmente de Agostinianos da Assunção, não deveria surpreender-nos que os livros prescritos fossem os do maior entre os Padres e, dizem alguns, entre os Doutores. Foram eles: Sobre a Trindade, Contra os Acadêmicos, Sobre o Livre-arbítrio, Carta a Volusian e Carta a Dióscoro, todos de Santo Agostinho.
A causa para a beatificação do Pe. Emmanuel d’Alzon foi aberta em 1931 depois que a Igreja o declarou Venerável. Isso foi durante o pontificado do Papa Pio XI, autor da Quas Primassobre a Realeza de Cristo. Para qualquer um que tente fazer qualquer tipo de trabalho apostólico, esta oração para a beatificação do Padre d’Alzon é recomendada:
“Pai Celestial, nós te agradecemos por ter concedido a Emmanuel d’Alzon um amor ardente por Jesus Cristo e seus amores – Maria, Sua Mãe, e a Igreja, sua Esposa. Como pai da família da Assunção, ele engajou legiões de apóstolos, religiosos e leigos, todos dedicados à vinda do Reino. Inspirados por seu exemplo, pedimos seus dons de um amor ardente e incansável zelo. Glorifica vosso Servo e amplie vosso Reino, concedendonos, por sua intercessão, os favores que agora pedimos, para confirmar o reconhecimento da Igreja na santidade de seu filho. Nós vos pedimos por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.”
(Gary Potter, jornalista e autor, escreve para várias publicações católicas de liderança, com interesse especial na aplicação dos ensinamentos religiosos da igreja aos omínios políticos e sociais.
http://catholicism.org/author/garypotter [entre outros]; radução e edição de E. Chequer)