Pe. Hervé Stephan

Quando Deus vê seu povo na necessidade, Ele chama os homens. E lhes dá a graça de sentir, de amar como Ele. E a força de agir. Ele os chama e os envia.

Na Igreja do século dezenove, Emmanuel d`Alzon é um desses homens.

Sensível, por natureza e por graça, às grandes mutações de seu país e do mundo após a Revolução Francesa, ele sofre onde quer que Deus esteja ameaçado no homem e o homem ameaçado como imagem de Deus.

E sente-se impelido a compartilhar com outros irmãos sua paixão pela vinda do Reino de Deus, sua paixão por Jesus Cristo e por tudo o que Jesus Cristo ama.

No natal de 1845, no Colégio Assunção, em Nîmes, funda a primeira Comunidade Assuncionista. Deseja que ela seja moderna, mas também arraigada na tradição da Igreja. Coloca-a na escola de Santo Agostinho para a experiência de Deus, a vida fraterna, o amor à Igreja e o serviço ao homem na verdade, na unidade e na caridade.

Por isso quis dar-nos um nome na Igreja: Agostinianos da Assunção.

Iniciada numa escola, a Congregação, entretanto, não se fecha nela. O Fundador sensibiliza seus primeiros discípulos para as grandes causas de Deus e do homem de seu tempo: a verdade, a fé, a unidade da Igreja, as vocações, os pobres… E os impele para novos e audadciosos caminhos: seminários para pobres, missão no Oriente, jornalismo, peregrinação, serviço às famílias operárias…

Antes de tudo, convida-os, num único e mesmo movimento, “a procurar o Reino de Jesus Cristo dentro e ao redor de nós mesmos”.

Nascido em 1810 em Vigan, Emmanuel d`Alzon morreu em Nîmes, no ano de 1880. Há mais de 150 anos, a semente de vida religiosa, que Deus lhe havia confiado, continuou a se espalhar e a germinar por toda parte do mundo.

Em 1855 escreveu a primeira Regra de vida Assuncionista. Esta Regra foi aperfeiçoada durante os anos pelas comunidades fazendo com que a Congregação tenha uma mensagem sempre atual.

O espírito de amor ao Reino de Emmanuel d`Alzon está presente em cada religioso Assuncionista ou leigo(a) amigo(a) que fiel a sua vocação dá testemunho da verdade atento(a) aos sinais dos tempos.

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